o que nem sempre é dito, mas deveria ser

Pesquisas…

Nos últimos dias, somos bombardeados por pesquisas de intenção de voto. Parece uma guerra, em que ambos os lados se dizem vencedores. Mas muitos se perguntam em qual pesquisa acreditar. Ou se deve-se acreditar em pesquisas?

As pesquisas de opinião surgiram nos Estados Unidos há cerca de 80 anos. Sua meta era fortalecer a democracia sondando a opinião dos cidadãos, que serviria como bússola para várias coisas: desde projetos do governo até campanhas de marketing. O ideal de democracia incentivava os cidadãos a exprimirem suas opiniões nos Estados Unidos.

Porém, tenho dúvidas quanto à liberdade de expressão dos cidadãos brasileiros, que tendem a achar que devem se comportar como o grupo ao qual pertencem e a exprimirem opiniões de acordo com o que pensam que se espera deles. Só tendo esse pressusposto é que podemos explicar alguns furos históricos das pesquisas de opinião de voto no Brasil, como a que deixava Jânio fora da Prefeitura de São Paulo nos anos 80 ou a que previa que Erundina não seria a prefeita da capital paulista.

O próprio resultado das urnas em 3 de outubro indica que nem todos os eleitores foram sinceros ao responder a pesquisas. E a definição do voto parece estar no corpo a corpo, no que diz o círculo de amigos e conhecidos do eleitor. Por isso, tucanos e petistas parecem envolvidos em táticas de guerrilha, no sentido figurado, para ganhar espaço entre os eleitores.

Como em todo embate, a sorte está lançada.

 

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